o que o outro espelha?
Já se perguntou: “O que Deus quer me mostrar? O que Ele preparou para mim nessa experiência? Como eu posso melhorar?”.
Tem tanta coisa para fazer, temos TODO O TEMPO do mundo. Não precisa ser tudo “agora” a ser resolvido, até porque a urgência é um conto da mente.
O Divino materializa as situações para que possamos olhar para essas questões internas que nós mesmos criamos em algum momento. Tudo se manifesta ao nosso redor para a nossa própria cura.
Como você se relacionaria com o Divino? Como lidaria com Ele? Entregaria mentira, raiva e violência? Essa é a questão! Devemos enxergar o Divino que habita no outro e, a partir disso, fazer as nossas escolhas com relação aos nossos atos.
Afinal, não é sobre o outro, e sim sobre nós mesmos. Por exemplo: se a pessoa é agressiva comigo, posso brecar a tendencia de reagir e dizer naquele exato momento: “Olha, vou parar por aqui. Não tem a ver com você, e sim comigo. Não estou alinhada agora e vou meditar antes de lhe responder. Se eu falar agora, não vou responder com centramento e, por isso, peço um tempo.”.
Aprenda a sair do momento de reação! Medite e pense: “Ok, me relaciono com uma pessoa agressiva.”. Durante a meditação, é sobre mim e Deus. É o Divino me mostrando algo em mim que preciso curar.
Portanto, tenha profundo agradecimento, humildade e compaixão. Agradeça a oportunidade de poder viver essa situação que é uma projeção do Divino para mim. Agradeça essa experiência que existe em você e valide a sua encarnação.
Dessa forma, saímos da ilusão de querer nos livrarmos de algo.
Reflita: “Divino, eu vejo você, percebo você agindo sobre essa pessoa para me mostrar algo sobre violência e agressividade”. Depois, perceba como você se sente nessa relação de agressividade com o outro.
Esse processo não é para o outro, pois ele não tem essa importância e assim você tem a possibilidade de fazer valer a sua encarnação.
Relembre o seu Sankalpa!
Aproveitando sobre este tema, vamos falar um pouco sobre autoestima que está totalmente relacionado a esse tema. Implica em estarmos empoderados, alinhados, centrados com aquilo que acreditamos e que queremos de fato viver, com o que realmente somos, entendendo o nosso potencial e o lugar que queremos chegar como indivíduo. Não é ficar mais poderoso, vencer a guerra, conseguir ser melhor do que todos, ter um tipo de imagem estética ou se conformar com algo que não lhe deixa feliz e aceitar tudo incondicionalmente.
Amar incondicionalmente não é aceitar incondicionalmente. É alinhar toda a nossa ação na mais alta qualificação, fazendo com que as energias de baixa qualificação sejam requalificadas em potencial.
Afinal, só conseguimos praticar a generosidade quando temos autoestima. Reconhecendo também o que o outro tem de bom com atos edificantes.
-Noemi Badialli
