relembrando o caminho da devoção
É comum vermos pessoas tendo vergonha de falar sobre Deus e espiritualidade. Isso diz muito dos valores da terceira dimensão.
A verdade é que se não andarmos junto com a Espiritualidade, não conseguiremos fazer absolutamente nada nessa era no mundo em que vivemos. Precisamos nos relacionar com Deus!
É um desafio para um psicólogo até mesmo iniciar uma sessão com um paciente, pois uma pergunta pode desencadear um surto no mesmo. Antes de qualquer atendimento que um terapeuta fará, para quem se pede amparo? Deus, Equipe Espiritual.
Por conta de uma simples conversa poder se tornar um problema para o outro, é importante reconhecermos que não temos condição de lidar sozinho com a bagagem das pessoas e que precisaremos de verdadeira ajuda em inúmeros momentos para realizarmos o Dharma!
Por isso, na Formação de Terapeuta de Cura Energética, um dos pilares é a espiritualidade. Sem a ajuda da Espiritualidade, é humanamente impossível. Estamos justamente aqui para relembrar o caminho de devoção, do amor, nos religarmos novamente em um relacionamento que perdemos com Deus. E, em vários casos, nos distanciamos por termos vergonha de nos conectarmos com o Divino.
É algo muito bonito a nossa relação pessoal com Deus. É sagrada e preciosa! Dessa forma, praticamos a consciência da compaixão. Isso nos faz sentir a gratidão, já que temos o reconhecimento de que tudo o que conseguimos fazer na nossa vida só deu certo porque pedimos ajuda e fomos amparos nesse nosso pedido. Não estamos sozinhos! Há os nossos Mentores, a Equipe Espiritual nos amparando.
Não podemos fazer nada quando vemos a doença em alguém, inclusive de um ente querido. A nossa inteligência, recursos financeiros, prepotência e arrogância vão por água abaixo. E o motivo disso é simplesmente não temos aquilo que só Deus tem!
Necessário refletirmos sobre isso!
Só existe uma forma de conseguirmos integrar na consciência: não esquecendo. Isso depende de ouvir! Como temos uma memória muito curta para coisas edificantes, inclusive com a força de podermos ser arrastados pelo coletivo, é essencial nos mantermos sempre ouvindo isso para não esquecermos e voltarmos para os ensinamentos. Essa é a porta de saída da ignorância.
Não basta somente ler! Ouvir é uma prática superior, pois implica em compreender através da transmissão de toda a experiência daquele que fala. É comum aprendermos mais quando estamos ouvindo alguém do que lendo algo, porque percebemos as emoções, a diferença no timbre na palavra e no som. Temos alta percepção sensorial, sendo assim temos a possibilidade de acessarmos a experiência do outro. Conseguimos saber quando é uma verdade ou não.
Aproveitemos a oportunidade, portanto! Ouçamos os professores que dão aula na Formação, sempre que pudermos. São autoridades com disponibilidade para o Dharma que têm muita coisa vivenciada e experienciada. Todo julgamento é uma ignorância e poder receber é altamente grandioso. Imagina se tivermos que ler milhares de livros, ainda mais pensando que eles receberam conteúdos através de transmissões diretas de grandes sábios e professores. Então, a única forma é a transmissão pela audição! Não temos que decorar nada, apenas ouvir com os ouvidos do espírito com o nosso coração, e não da mente.
Ao lermos um livro, por exemplo, estamos lidando apenas com as nossas experiências que são limitadas a somente o que já entramos em contato.
-Noemi Badialli
