OS ARQUÉTIPOS SEGUNDO JUNG

Segundo Jung, os arquétipos são resultado de milhares de vivências de diferentes gerações de seres humanos, que vão se acumulando e formando o inconsciente coletivo.

Um exemplo seria a imagem materna: todas as pessoas têm uma mãe e podem formar uma imagem própria sobre como é este papel, havendo também semelhanças sobre a mãe na percepção coletiva.

O que o psiquiatra suíço defende com esse conceito é a existência de ideias anteriores às experiências do próprio indivíduo. Isso explica a existência de temas idênticos em mitos e religiões entre grupos sociais de diferentes lugares e épocas os quais nem ao menos tiveram algum contato.

Para Jung, a mente é um produto da história: além das heranças biológicas, possuímos heranças psicológicas que influenciam nossos comportamentos e nossas experiências.

Outro exemplo de imagem que se repete desde os primórdios da vida humana é a existência de um Ser Divino a quem se recorre em situações difíceis e desconhecidas.

Carl Jung acreditava que compreender essas estruturas era importante para o autoconhecimento.

Alguns significados consideráveis para conhecimento:

  • Persona: como os indivíduos se apresentam para a sociedade, ou seja, o papel que a pessoa assume quando está em público.
  • Sombra: todos os aspectos da nossa personalidade que não conhecemos, sejam virtudes ou defeitos.
  • Anima: são os aspectos femininos de um homem. Segundo Jung, todos os homens têm uma minoria de genes femininos e, portanto, tem características psicológicas desse gênero.
  • Animus: são as características masculinas que se manifestam na mulher. Para Jung, as mulheres também têm uma minoria de genes masculinos que compõem sua personalidade.
  • Self: leva à busca pela individuação que, segundo Jung, diz respeito à busca pelo autoconhecimento, pela espiritualidade e pela compreensão do sentido da vida e da morte.

 

 

Os 12 arquétipos e seus significados


A partir do conceito de Jung, desenvolveu-se uma classificação com 12 arquétipos que simbolizam algumas motivações básicas dos seres humanos. Um indivíduo pode manifestar diversos arquétipos em sua personalidade, mas geralmente um deles é predominante.

  • Sábio: pessoa que busca o conhecimento e pratica a autorreflexão. Ela analisa as situações e age com sabedoria e inteligência.
  • Mago: acredita que o mundo pode ser diferente, crê na transformação e na revolução, age no sentido de renovar as relações.
  • Explorador: gosta de liberdade para agir e descobrir o mundo. Busca por experiências novas e foge das situações rotineiras.
  • Criador: é o arquétipo do artista, do inventor. Essa pessoa dá vida à imaginação e às coisas que ainda não existem.
  • Herói: arquétipo presente em filmes e lendas, o herói é o guerreiro e destemido. Luta para proteger os seus e não teme os perigos.
  • Rebelde: pensa de maneiras diferentes, foge dos padrões. Acredita que as regras podem ser quebradas.
  • Amante: dá grande importância para as relações. É sensível e se sente feliz ao amar e ser amado.
  • Tolo: é alegre e gosta de se divertir, de aproveitar a vida e fazer piadas. Também conhecido como louco, é autêntico e não tem vergonha de rir de si mesmo.
  • Cuidador: gosta de cuidar dos outros e faz o possível para que todos estejam bem. Costuma ser muito prestativo e ajudar quem precisa.
  • Homem comum: age em conformidade com o que a sociedade espera. É bom para quem o rodeia, mas pode perder sua individualidade.
  • Inocente: sabe enxergar os aspectos positivos em todas as situações. É espontâneo, mas pode, às vezes, ser ingênuo.
  • Governante: é o arquétipo do líder. Tem autoridade e sabe se impor, mas pode se tornar autoritário para fazer valer a sua vontade.

*lembrando que este é apenas um brevíssimo resumo, sendo um estudo muito mais profundo e completo.

O ponto de estudar os arquétipos da teoria de Jung dentro da Cura Energética é que, através deles, podemos entender melhor quais personagens fomos escolhendo adquirir ao longo das nossas vidas. Devemos refletir o porquê optamos em querer parecer com algo que, na verdade, não somos em essência. O estudo e o autoconhecimento são fundamentais para alcançarmos a libertação interna, atingindo um estado de espontaneidade e pureza da essência de acordo com a nossa verdadeira natureza.

 

 

Fonte de pesquisa: aqui

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