COM PROPÓSITO
O intuito de fazermos roteiros em viagens com Noemi e Alan Badiali Melo é para que possamos viver uma imersão de experiências que também nos possibilitam termos a prática espiritual como propósito.
Em nossos roteiros, teremos Cura Energética, Cura Energética dos Movimentos, transmissões, conversas, mantras, estudos, práticas e muito mais.
Iniciamos de um ponto de partida com uma meta específica em cada local que será visitado. É sobre deixar ir tudo o que não serve mais, saindo da zona de conforto e expandindo para novos horizontes e conhecimentos; é sobre se abrir para o novo!
Para saber mais sobre Noemi e Alan e os diversos lugares que já visitaram, clique aqui. Para acompanhar mais conteúdos específicos sobre as viagens, acesse o instagram @trip.ce.
Pacote ONLINE com 11 Curas Energéticas baseadas nos locais de Santiago de Compostela
Pacote 1 PRESENCIAL de Lisboa até Porto (374km) entre as datas 13.07 à 25.07.24 com 4 Curas Energéticas
Pacote 2 PRESENCIAL de Porto até Santiago de Compostela (297km) entre as datas 25.07 à 03.08.24 com 8 Curas Energéticas
Pacote 3 PRESENCIAL de Pontevedra até Santiago de Compostela (106km) entre as datas 31.07 à 03.08.24 com 8 Curas Energéticas
Pacote 4 PRESENCIAL de Lisboa até Santiago de Compostela (671km) entre as datas 13.07 à 03.08.24 com 11 Curas Energéticas
Hospedagem com opções de 4 pacotes durante a peregrinação de Santiago de Compostela entre as datas 13.07 à 03.08.24
CE da Gravidez
15.07
CE do Discípulo
19.07
CE do Discípulo
21.07
CE da Fé
25.07
CE dos Conflitos Religiosos
26.07
CE da Peregrinação
27.07
CE da Encarnação
29.07
CE da Comuna
31.07
CE da Bem-Aventurança
01.08
CE do Roubo
03.08
CE da Redenção
04.08
Curso Tratamentos Ayurvédicos
Abhyanga | Shirodhara | Udwarthana
Noemi Badialli | Av. João Bernades Rabêlo, 234 Alto Paraíso de Goiás – GO | CEP 73770-000 | Política e Privacidade | FAQ
Vivencie com a gente experiências exclusivas de expansão de consciência e autoconhecimento!
Saiba mais sobre os pacotes disponíveis: aqui
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Este pacote contém 11 atendimentos de Cura Energética de acordo com os locais de peregrinação de Santiago de Compostela. Lembrando que este é o link para a opção ONLINE.
Os subtemas se dividem em:
– Cura Energética da Gravidez | 15.07.24
– Cura Energética do Discípulo | 19.07.24
– Cura Energética da Vingança | 21.07.24
– Cura Energética da Fé | 25.07.24
– Cura Energética dos Conflitos Religiosos | 26.07.24
– Cura Energética da Peregrinação | 27.07.24
– Cura Energética da Encarnação | 29.07.24
– Cura Energética da Comuna | 31.07.24
– Cura Energética da Bem-Aventurança | 01.08.24
– Cura Energética do Roubo | 03.08.24
– Cura Energética da Redenção | 04.08.24
*Sempre que conseguirmos transmitir ao vivo via Zoom, faremos! Quando não for possível, disponibilizaremos a gravação apenas por áudio!
*Não terá Cura Energética dos Movimentos, e sim a aula e a ativação de Cura Energética de cada tema deste pacote.
*Pode ocorrer alterações de datas e horários.
Este é o pacote 1 do roteiro de Santiago de Compostela! Ou seja, é voltado para àqueles que participarão presencialmente da peregrinação nesta rota.
Pacote 1 – Peregrinação presencial:
Lisboa até Porto (374km) entre as datas 13.07 à 25.07.24 com 4 Curas Energéticas inclusas as quais são:
– 15.07 Valada: Cura Energética da Gravidez
– 19.07 Alvaiazere: Cura Energética do Discípulo
– 21.07 Coimbra: Cura Energética da Vingança
– 25.07 Porto: Cura Energética da Fé
Este é o pacote 2 do roteiro de Santiago de Compostela! Ou seja, é voltado para àqueles que participarão presencialmente da peregrinação nesta rota.
Pacote 2 – Peregrinação presencial:
Porto até Santiago de Compostela (297km) entre as datas 25.07 à 04.08.24 com 8 Curas Energéticas inclusas as quais são:
– 25.07 Valada: Cura Energética da Fé
– 26.07 Póvoa de Varzim: Cura Energética dos Conflitos Religiosos
– 27.07 Viana do Castelo: Cura Energética da Peregrinação
– 29.07 Vila Nova de Cerveira: Cura Energética da Encarnação
– 31.07 Poio: Cura Energética da Comuna
– 01.08 A Armenteira: Cura Energética da Bem-Aventurança
– 03.08 Pontecesures: Cura Energética do Roubo
– 04.08 Santiago de Compostela: Cura Energética da Redenção
Este é o pacote 3 do roteiro de Santiago de Compostela! Ou seja, é voltado para àqueles que participarão presencialmente da peregrinação nesta rota.
Pacote 3 – Peregrinação presencial:
Pontevedra até Santiago de Compostela (106km) entre as datas 31.07 à 04.08.24 com 4 Curas Energéticas inclusas as quais são:
– 31.07 Poio: Cura Energética da Comuna
– 01.08 A Armenteira: Cura Energética da Bem-Aventurança
– 03.08 Pontecesures: Cura Energética do Roubo
– 04.08 Santiago de Compostela: Cura Energética da Redenção
Este é o pacote 4 do roteiro de Santiago de Compostela! Ou seja, é voltado para àqueles que participarão presencialmente da peregrinação nesta rota.
Pacote 4 – Peregrinação presencial:
Lisboa até Santiago de Compostela (671km) entre as datas 13.07 à 04.08.24 com 11 Curas Energéticas inclusas as quais são:
– 15.07 Valada: Cura Energética da Gravidez
– 19.07 Alvaiazere: Cura Energética do Discípulo
– 21.07 Coimbra: Cura Energética da Vingança
– 25.07 Porto: Cura Energética da Fé
– 26.07 Póvoa de Varzim: Cura Energética dos Conflitos Religiosos
– 27.07 Viana do Castelo: Cura Energética da Peregrinação
– 29.07 Vila Nova de Cerveira: Cura Energética da Encarnação
– 31.07 Poio: Cura Energética da Comuna
– 01.08 A Armenteira: Cura Energética da Bem-Aventurança
– 03.08 Pontecesures: Cura Energética do Roubo
– 04.08 Santiago de Compostela: Cura Energética da Redenção
Albergues, pensões, hotéis e casas rurais.
O Caminho de Santiago oferece diferentes tipos de hospedagem durante a peregrinação.
As hospedagens desempenham um papel fundamental na trajetória fornecendo aos peregrinos não apenas abrigo e segurança, mas também oportunidades de estarem mais próximos da Noemi e Alan, de interação social, imersão cultural e apoio logístico ao longo de sua jornada.
Para ajudar a organizar a sua viagem elaboramos 4 tipos de pacotes com opções de casas ou hospedarias em quartos duplos e triplos.
Nosso objetivo é oferecer um serviço com maior privacidade para que vocês tenham conforto e segurança após as longas caminhadas diárias.
A hospedagem inclui: 1 noite em cada cidade, de acordo com o pacote escolhido. Não inclui: alimentação, roteiro da peregrinação e transporte
Para saber mais sobre valores, clique aqui
Situada junto ao rio Tejo, a Igreja Matriz de Valada foi sofrendo ao longo do tempo várias remodelações, que alteraram a sua estrutura original. A última remodelação ocorreu em 1901.
A Igreja possui uma fachada de empena angular, com uma torre sineira, exibindo uma arquitetura religiosa maneirista. É um templo de uma só nave, com teto de madeira, que preserva ainda uma pia batismal quinhentista, sem base nem fuste. As paredes da nave estão decoradas com azulejos de padrão oitocentista.
Tem como padroeira Nossa Senhora do Ó, também conhecida por Nossa Senhora da Expectação.
Nossa Senhora Grávida é conhecida também como Nossa Senhora da Expectação, pois representa a expectativa para a chegada de Jesus ao mundo ou Nossa Senhora do Ó, tendo em vista os louvores que antecedem o Natal.
*para adquirir o Pacote ONLINE com os 11 Minicursos/Atendimentos referente a viagem de Santiago de Compostela, clique aqui.
*para ver o PDF dessa Cura Energética, clique aqui.
Na cidade de Alvaiazere, há a Igreja Matriz deste local que é um templo consagrado a Santa Maria Madalena. Este edifício religioso terá sido edificado na segunda metade do século XVI e objeto de profundas obras de remodelação nos séculos subsequentes, modificando parte da sua volumetria quinhentista.
Maria Madalena ou Maria de Magdala, foi uma mulher que, segundo os quatro evangelhos canônicos, viajou com Jesus Cristo como uma de seus seguidores e foi testemunha de sua crucificação e ressurreição. Ela é mencionada pelo nome por volta de 12 vezes nos evangelhos canônicos, mais do que a maioria dos apóstolos e mais do que qualquer outra mulher nos evangelhos, exceto a família de Jesus. É quase consenso entre os pesquisadores, que “Madalena” identifica sua cidade de origem, “Magdala”, uma vila de pescadores localizada a 7 quilômetros de Cafarnaum, nas margens do Mar de Galileia que serviu de base para Jesus em sua vida adulta.
O primeiro contato entre Jesus e Maria Madalena está narrado no capítulo 8 do Evangelho de Lucas. Cristo a encontra e expulsa dela 7 demônios. Sete é um número simbólico e, na Bíblia, significa a totalidade. A partir de então, ela se torna uma seguidora do pregador. Madalena é citada como uma das mulheres que testemunharam a crucificação de Jesus e, de acordo com o evangelista Marcos, ela teria visto onde o seu corpo foi sepultado.
Maria Madalena é considerada a figura mais misteriosa do Novo Testamento. Em 3 evangelhos, ela é mencionada na crucificação e no sepultamento de Jesus. Nos 4 livros (Lucas, João, Mateus e Marcos), ela é testemunha da tumba vazia, símbolo da ressurreição de Cristo. E em dois deles foi a primeira a ver Jesus ressuscitado. Segundo o relato do evangelista João, dentre todos os discípulos, Madalena foi a escolhida como a primeira testemunha da ressurreição de Cristo e a encarregada de dar a boa nova aos seus companheiros.
Ela foi a primeira das mulheres que seguiram Jesus e a proclamá-lo como Aquele que venceu a morte; foi a primeira apóstola a anunciar a alegre mensagem central da Páscoa. Quando Jesus entrou na história dos homens, esta mulher foi um daqueles que mais o amou e o demonstrou.
A representação de Maria Madalena como uma prostituta começou em 591, quando Papa Gregório I fundiu Maria Madalena, que foi apresentada em Lucas 8:2, com Maria de Betânia (Lucas 10:39) e a sem nome “mulher pecadora” que ungiu os pés de Jesus em Lucas 7:36-50. O sermão de Páscoa do Papa Gregório resultou na crença generalizada de que Maria Madalena era uma prostituta arrependida ou uma mulher promíscua. Surgiram então lendas medievais elaboradas da Europa Ocidental, que contavam histórias exageradas sobre a riqueza e a beleza de Maria Madalena, bem como sobre sua suposta viagem ao sul da Gália (atual França). A identificação de Maria Madalena com Maria de Betânia e a “mulher pecadora” sem nome foi uma grande controvérsia nos anos que antecederam a Reforma, e alguns líderes protestantes a rejeitaram. Durante a Contrarreforma, a Igreja Católica enfatizou Maria Madalena como um símbolo de penitência. Em 1969, Papa Paulo VI removeu a identificação de Maria Madalena com Maria de Betânia e a “mulher pecadora” do Calendário Romano Geral, mas a visão dela como uma ex-prostituta persistiu na cultura popular.
Como Maria está listada como uma das mulheres que apoiaram financeiramente o ministério de Jesus, ela deve ter sido relativamente rica. Os lugares onde ela e as outras mulheres são mencionadas ao longo dos evangelhos indicam fortemente que elas foram vitais para o ministério de Jesus e que Maria Madalena aparece sempre em primeiro lugar, já que é listada nos Evangelhos Sinópticos como membro de um grupo de mulheres, indicando que ela era vista como a mais importante de todos elas. A antropóloga italiana Carla Ricci aponta ainda que, nas listas dos discípulos, Maria Madalena ocupa uma posição semelhante entre as seguidoras de Jesus, assim como Simão Pedro ocupa entre os apóstolos do sexo masculino.
São muitas histórias enigmáticas sobre Maria Madalena que não tem uma confirmação. Entre elas, um relacionamento amoroso entre Jesus e Madalena também é narrado tanto no livro O Segredo dos Templários, escrito por Lynn Picknett e Clive Prince e lançado em 1997, quanto no best-seller O Código Da Vinci, de Dan Brown. Nestes, a conspiração envolve o gênio renascentista Leonardo Da Vinci (1452-1519), que teria retratado Maria Madalena, de forma cifrada, ao lado direito de Jesus em sua representação da Última Ceia. No tratado hagiográfico Legenda Áurea, publicado em 1293, o frade dominicano Jacopo de Varazze (1230-1298) conta que 14 anos depois da morte de Jesus, Madalena e um grupo de cristãos acabaram expulsos da Judeia. Embarcados à força, foram atracar no porto de Marselha, no sul da França. Lá, Maria Madalena teria pregado e convertido muitas pessoas. Mais tarde, ela se retirou à gruta de Sainte Baume, onde terminaria se dedicando por 30 anos à penitência e à contemplação.
Além disso, Maria Madalena é conhecida como padroeira de Atrani e Casamicciola Terme (comunas italianas), Elantxobe (um município da Espanha), boticários, cabeleireiros, convertidos, curtumeiros, fabricantes de perfumes, fabricantes e luvas, farmacêuticos, mulheres, pescadores arrependidos, pessoas ridicularizadas por sua piedade e vida contemplativa.
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A cidade de Coimbra foi o berço de nascimento de 6 reis de Portugal e da Primeira Dinastia, sendo também sítio do panteão régio, além de abrigar a Universidade de Coimbra, primeira universidade do país e uma das mais antigas da Europa. Nesse local, temos o Jardins da Quinta das Lágrimas o qual envolve uma história e lenda num clima de tragédia e romance proibido. A Quinta das Lágrimas foi precisamente o palco desta história. No séc. XIV, D. Pedro (príncipe e herdeiro do trono) e Inês de Castro (aia de sua esposa, D. Constança) se apaixonam e vivem uma história de amor. Embora casado com D. Constança, D. Pedro e Inês mantinham encontros românticos na Quinta das Lágrimas. Reza a lenda que a história era tão verdadeira que logo após a morte de D. Constança (em 1345), D. Pedro e Inês passam a viver como marido e mulher. Mas, apesar dos filhos, da coragem e da vontade de viverem esta história, a relação era fortemente reprovada por D. Afonso IV, Rei de Portugal e pai de D. Pedro. O rei Afonso e seus conselheiros continuavam a discordar daquela união. Em 1355, decidiram que a presença de Inês representava uma ameaça à linhagem real portuguesa e mandaram matá-la. Então, numa ausência de D. Pedro, D. Afonso IV manda assassinar D. Inês de Castro (em janeiro de 1355). Ela foi sepultada na cidade de Coimbra, enquanto Pedro jurava vingança. Conta a lenda que, do sangue derramado na Quinta das Lágrimas terá brotado uma fonte cujas águas têm origem nas suas lágrimas. E que essas pedras ficariam para sempre manchadas com a cor de seu sangue.
O príncipe liderou uma revolta contra o pai, iniciando uma guerra civil em Portugal. Quando subiu ao trono, após a morte do pai em 1357, foi atrás dos assassinos de sua amada e arrancou-lhes o coração. Mais tarde, com o juramento de que se havia casado em segredo com D. Inês, impôs o seu reconhecimento como Rainha de Portugal. E por fim, no ano de 1360 ordenou a transladação do seu corpo para Alcobaça. Local onde mandou construir dois túmulos, de forma a poder descansar para toda a eternidade com a sua amada D. Inês de Castro. No centro da quinta, situa-se um palácio do séc. XIX que funciona atualmente como um hotel de charme. É um jardim medieval criado em homenagem a esta história de amor de Pedro e Inês.
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A padroeira de Porto é a Nossa Senhora do Porto. As invocações são sinônimas à Virgem Maria na igreja católica. É dito que a devoção chegou ao Brasil pelos portugueses como Nossa Senhora do Porto. Porto tem origem num povoado celta, pré-romano. Na época romana designava-se Cale ou Portus Cale, sendo a origem do nome de Portugal.
Entre 500 e 200 a.C. houve a presença de um povoado castrejo de casas de planta redonda e a continuação dos contatos com povos Celtas do Atlântico, contatos bastante acentuados evidentes na cultura castreja presente no Noroeste penisular e as suas semelhanças com os outros povos celtas do Atlântico (principalmente da Irlanda e Bretanha francesa). Do século II a.C. a meados do século I d.C., observamos uma fase de romanização durante a qual o povoado adquire crescente importância, que se revela na função organizativa em relação aos territórios circundantes. Foram provavelmente os romanos que aqui criaram uma primeira estrutura urbana, reorganizando o traçado das ruas, implantando casas de planta rectangular e criando instalações portuárias nas imediações do local onde mais tarde se ergueu a chamada Casa do Infante. No século V, assistimos à invasão dos suevos e, em 585 e seguintes, durante o reino visigótico. Em 716, deu-se a invasão muçulmana e a destruição da cidade por Abdalazize ibne Muça. As incursões dos vikings ainda se mantêm nos princípios do século XI. Um dos assaltos dos nórdicos deu-se em 1014, nos arredores do Porto, no próprio coração das Terras da Maia, em Vermoim. Ao sul do Douro estendia-se então uma importante comarca guerreira portucalense, a chamada Terra de Santa Maria. O castelo da Feira, já existente, era o principal núcleo de defesa dessa, então, região estremenha.
A cidade desempenhou um papel fundamental na defesa dos ideais do liberalismo mais concretamente nas batalhas do século XIX. Aliás, a coragem com que suportou o cerco das tropas miguelistas durante a guerra civil de 1832–34 e os feitos valorosos empreendidos pelos seus habitantes valeram-lhe mesmo a atribuição, pela rainha D. Maria II, do título de Invicta Cidade do Porto (ainda hoje presente no listel das suas armas). Alberga numa das suas muitas igrejas o coração de D. Pedro IV de Portugal, que o ofereceu à população da cidade em homenagem ao contributo dado pelos seus habitantes à causa liberal.
Um dos locais que tem em Porto é a Capela das Almas. Esta capela tem a sua origem numa antiga capela feita em madeira erguida em louvor de Santa Catarina. A construção do edifício que hoje existe remonta aos finais do século XVIII, altura em que a Irmandade das Almas e das Chagas de São Francisco passou do Mosteiro de Santa Clara para a Capela de Santa Catarina. Santa Catarina é Catarina de Alexandria, também conhecida como A Grande Mártir Santa. É uma santa e mártir cristã que foi uma notável intelectual no início do século IV. Passados 1100 anos, Joana d’Arc disse que Santa Catarina apareceu-lhe várias vezes. A Igreja Ortodoxa a venera como uma “grande mártir“, e na Igreja Católica, ela é tradicionalmente reverenciada como um dos Catorze santos auxiliares.
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Em Póvoa de Varzim, há um lugar que se chama “Cividade de Terroso”. A Cividade foi um importante povoado da cultura castreja do noroeste da Península Ibérica, conhecida na Idade Média como Montis Teroso, foi erigida no topo do monte da Cividade, na freguesia de Terroso, a menos de 5 km da costa, no limite nascente da cidade contemporânea.
Situada no coração da região castreja, a Cividade prosperou devido a estar fortemente amuralhada e pela sua localização próxima ao mar que possibilitava o comércio com as civilizações do mar Mediterrâneo. Este comércio atraiu os olhares dos Romanos; a Cividade e a cultura castreja pereceram no final da Guerra Lusitana ganha por Roma através do assassinato à traição de Viriato, líder lusitano que chefiava os interesses indígenas. Este lugar é um dos castros mais fortemente fortificados, dado que a acrópole estava circundada por três cinturas de muralhas. As muralhas terão sido construídas em momentos diferentes, devido ao crescimento do próprio povoado e tinha um ótimo sistema defensivo.
Na cidade de Póvoa, existe também a Igreja Românica de S. Pedro de Rates. Até 1552, a igreja guardava o Corpo de São Pedro de Rates antes de este ter sido transferido para a Sé de Braga. São Pedro de Rates seria um bispo ordenado por Santiago Mata-Mouros e decapitado quando celebrava uma missa. Um eremita chamado Félix deu sepultura ao corpo mutilado e decomposto do bispo. São Pedro de Rates é um santo que foi o primeiro bispo de Braga entre os anos 45 e 60, ordenado pelo apóstolo Santiago, vindo da Terra Santa, e que foi martirizado quando convertia ao cristianismo povos aderentes à religião romana no norte de Portugal.
Segundo a tradição cristã, São Pedro de Rates morreu na tentativa de conversão de crentes da religião romana à fé cristã. Conta-se também que terá salvo de doença mortal uma jovem princesa pagã e esta ter-se-ia convertido ao cristianismo, fazendo votos de castidade. O pai, furioso, mandou matar o bispo, que se refugiou em Rates, onde foi assassinado. O martírio foi consumado com o santo a ser decapitado.
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Esta Cura Energética será realizada na cidade de Viana do Castelo. A ocupação humana da região de Viana remonta ao Mesolítico, conforme o testemunham inúmeros achados arqueológicos (anteriores à cidadela pré-romana) no Monte de Santa Luzia.
A povoação de Viana recebera Carta de Foral de Afonso III de Portugal em 18 de julho de 1258, tendo passado a chamar-se Viana da Foz do Lima. Devido à prosperidade desde então adquirida, Viana tornou-se num importante entreposto comercial, vindo a ser edificada uma torre defensiva (a Torre da Roqueta) com a função de repelir piratas oriundos da Galiza e do Norte de África, os quais procuravam por este porto.
O próspero comércio marítimo com o norte da Europa envolvia a exportação de vinhos, fruta e sal, e a importação de talheres, tecidos, tapeçarias e vidro. O espírito comercial de Viana alcançou tais proporções que a rainha Maria II de Portugal concedera alvará à extinta Associação Comercial de Viana do Castelo em 1852.
A mesma soberana — para recompensar a lealdade da população de Viana, que não se rendera às forças do conde das Antas (1847) — decidira elevar a vila à categoria de cidade com o nome de Viana do Castelo (20 de janeiro de 1848). No século XX, tornou-se num dos principais portos portugueses da pesca do bacalhau.
Nesta cidade, há a Capela de São Roque de Viana do Castelo a qual é dedicada a São Roque, que é considerado a entidade divina que está intimamente associada aos Caminhos de peregrinação para Santiago.
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Em Vila Nova de Cerveira, temos a Capela de Nossa Senhora da Encarnação. Diz a tradição que no local onde hoje se ergue um cruzeiro em granito, a sul da capela, apareceu Nossa Senhora da Encarnação, representada sob a forma de uma pequena imagem, sentada dentro de um oratório de folha e vidro com umas asas. É dito que numa gruta de penedia, perto da capela, vivia um ermitão que era guardião da Senhora.
Um documento das Memórias Paroquiais de 1758, fazia referência a uma capela de Nossa Senhora de Encarnação, de construção pobre, sita no monte de Crasto. No altar talhado em madeira encontrava-se a imagem de Nossa Senhora da Encarnação e no altar lateral as imagens do Senhor do Socorro, Santa Luzia e Santa Brízida. Em 1944, um incêndio destruiu a capela escapando a imagem da padroeira por se encontrar na Igreja da paróquia. De imediato se iniciou a reconstrução da capelinha, que foi decorrendo de forma gradual, conforme as doações dos fiéis, sendo inaugurada em 1967. Mais tarde procedeu-se à abertura de uma estrada e arranjos no exterior da capela.
Nossa Senhora da Encarnação é a denominação dada a Maria, mãe de Jesus em alusão à encarnação de Seu Filho. O Arcanjo Gabriel é conhecido também por meio das Sagradas Escrituras e da sua ligação com o Verbo de Deus. Mensageiro por excelência, ele é o arauto dos céus. Mas de todas as missões que qualquer outro anjo recebeu, Gabriel se destaca por, de alguma forma, ter preparado o caminho do Senhor anunciando, por primeiro, o nascimento de João o Batista; e, por conseguinte, a concepção de Jesus no seio de Maria. Seu nome significa Fortaleza de Deus e, em algumas traduções, também homem forte de Deus. Seja qual for a tradução, aquilo que entendemos é que ele está profundamente ligado ao mistério da salvação e, sobretudo, da encarnação do Filho de Deus feito homem.
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O Mosteiro de San Xoán de Poio, localizado em Poio, é um dos maiores tesouros beneditinos da Galícia. Declarado Monumento Histórico-Artístico em 1971, sua impressionante arquitetura abriga muitos tesouros culturais, incluindo dois claustros, uma das bibliotecas monásticas mais importantes da Espanha, com mais de 100.000 volumes, e um gigantesco hórreo (armazém de grãos).
Até hoje, há uma pequena comunidade de monges mercedários vivendo lá. O mosteiro oferece alojamento e é um ponto de passagem importante na Rota Espiritual e na Rota Padre Sarmiento ao longo do Caminho de Santiago.
A Ordem de São Bento ou Ordem Beneditina (em Latim: Ordo Sancti Benedicti, sigla O.S.B.) é a mais antiga ordem religiosa católica de clausura monástica que se baseia na observância dos preceitos destinados a regular a convivência social. É considerada como a iniciadora do chamado movimento monacal.
Os monges beneditinos vivem em sociedade, praticando atividades comuns a qualquer civil. Dentro do São Bento, os monges acordam religiosamente às 5h, produzem o pão que comem, cuidam do jardim, limpam os quartos e param para rezar até sete vezes ao dia. Acolhimento, amizade, diálogo, perdão, paz, perseverança, respeito, solidariedade, paciência, vida em comunidade, entre outros, são valores trabalhados de forma lúdica, por meio de conversas, jogos e brincadeiras.
Eles ajudam os doentes e os pobres, disseminam a cultura e a educação. Há muitos anos, eles frequentemente eram os únicos membros da sociedade que sabiam ler e escrever. Monges católicos copiaram a Bíblia e outros textos e criaram algumas das primeiras bibliotecas.
A vida nos mosteiros era, além de ser dedicada a orações, meditação, disciplina corporal etc., também marcada pela divisão de tarefas do cotidiano, como o trabalho na lavoura, o trabalho na cozinha, o asseio com as dependências do mosteiro, entre outras.
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A lenda de são Ero de Armenteira. O Mosteiro de Santa Maria de Armenteira sempre foi relacionado com a lenda de seu fundador, o abade D. Ero.
No século XII, um cavaleiro chamado Dom Ero fundou um mosteiro em suas terras. Ele pediu ajuda de São Bernardo de Claraval, fundador da Ordem Cisterciense, que enviou quatro monges para iniciar o mosteiro. Anos mais tarde, ele se tornou o abade do mosteiro.
Segundo a lenda D. Ero, o abade estava sempre implorando a Virgem Maria para mostrar-lhe apenas um vislumbre do que seria a graça divina. Ansiava pelo dia em que ele seria capaz de compreender o conceito de paraíso de bem-aventurança, no entanto, ele vivia sob a impressão de que sua amada Virgem não ouvia suas orações.
Um dia, ele decidiu ir para uma caminhada ao redor da floresta que cercava o mosteiro, um belo cenário cheio de pinheiros, carvalhos e outras espécies nativas. Ele tomou depois de se sentar em uma pedra, de repente, o alegre canto de um pássaro capturou sua atenção. D. Ero sentou-se ali por um tempo, fascinado com a paz e a beleza que o pássaro trouxe para a sua alma.
Não muito depois disso, voltou para o seu mosteiro, pois já estava a ficar escuro e ele não queria que seus irmãos se preocupassem com ele. Quando bateu na porta do mosteiro, foi recebido por um monge completamente desconhecido. Desconfiado, o monge lhe perguntou quem ele era. Quando respondeu-lhe que ele era o abade Ero, o monge, confuso, começou a chamar seus irmãos, não tendo certeza se o homem estava em seu juízo perfeito.
D. Ero lhes disse quem era e o que ele vinha fazendo. Quando os irmãos explicaram o ano em que estavam, percebeu, para seu espanto, de que mais de trezentos anos se passaram! E, de repente, ele tornou-se ciente de que o que ele pensava ter sido de apenas três minutos a ouvir um pássaro cantar, tinha sido realmente trezentos anos contemplando a glória do paraíso. Virgem Maria tinha, finalmente, lhe concedido o seu desejo.
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Pontecesures nasceu a partir de um povoado que se desenvolveu após a construção de uma ponte romana sobre o rio Ulla, o qual é navegável até ali. No passado, o seu porto teve uma grande importância.
No local onde hoje se encontra o cais de carga, existiu um porto romano do qual se encontram dois pontões enterrados, de carvalho e com encaixes em “cauda de milhafre”. Foram também descobertas grandes quantidades de cerâmica e moedas romanas, desde Tibério (r. 14–37 d.C.) até Constantino III (r. 407–411).
No século XII, Diego Gelmires, bispo da catedral de Santiago, utilizou a mesma zona do rio para criar um estaleiro, onde foram construídos três navios sob a direção do mestre carpinteiro Paolo de Nápoles, destinados a combater os piratas berberescos que se tinham estabelecido nas ilhas Ons, à entrada da ria de Pontevedra.
Os piratas causavam grandes estragos aos navios carregados com peregrinos que vinham de Inglaterra em peregrinação a Santiago. Posteriormente foram construídos mais dois navios. Esta frota participou depois, a pedido de Afonso VII, do ataque contra uma praça-forte muçulmana, que segundo o relato de Gelmires na “Historia Compostellana”, foi tomada porque o inimigo não esperava um ataque por mar.
É durante esse ataque que um peregrino tem uma visão em Santiago de Compostela que deu origem à iconografia da imagem de Santiago Matamoros, até aí inexistente. Essa força naval foi depois usada contra os navios normandos que arrasavam o litoral, saqueando-o e chegando a penetrar rio acima até Santiago e mesmo até Cebreiro, numa incursão que durou três anos e provocou grande instabilidade. A ação dos navios de Pontecesures foi tão decisiva que eliminou sociedade galega da ameaça dos normandos e berberescos desse tempo.
Piratas da Barbária, piratas da Berbéria, piratas barbarescos, piratas berberescos, piratas berberes ou corsários otomanos, foi a designação dada aos piratas que até meados do século XIX operaram no Mediterrâneo ocidental e no Oceano Atlântico nordeste a partir de portos sitos na costa da Berbéria, ou seja na região litoral do Norte de África correspondente hoje às costas da Argélia, da Tunísia, da Líbia e a alguns portos de Marrocos. A sua principal base era em Argel, mas as cidades de Tunes, Tripoli e Salé eram também importantes centros da pirataria barbaresca.
As suas principais presas eram embarcações pertencentes aos povos cristãos da bacia do Mediterrâneo, mas também pilhavam no Atlântico nordeste, incluindo navios de longo curso provenientes da Ásia, de África e das Américas. Para além dos ataques sobre a navegação, também organizavam incursões às povoações costeiras da Europa, destinadas à aquisição de saque e a capturar escravos que eram depois vendidos no Norte de África, na Turquia e no mundo muçulmano. Para além da costa mediterrânica da Europa, registaram-se importantes ataques na Madeira, nos Açores, na costa ibérica, na Irlanda e até na Islândia e na Gronelândia. Esta forma de escravidão, responsável pelo aprisionamento e venda como escravos de muitos milhares de cristãos de origem europeia, manteve-se até à década de 1830, terminando apenas quando a França conquistou Argel.
É interessante citar também que nas imediações do antigo depósito de água em Pontecesures encontram-se petróglifos que indicam os limites territoriais das tribos celtas locais. O local é também conhecido como Pedra de Serpes, pela combinação de círculos e labirintos com linhas serpentiformes.
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Segundo a tradição cristã, repleta de simbolismo e mistério, Tiago “o Maior” nasceu 12 anos antes de Cristo na Galiléia. Era filho de Zebedeu e Salomé, e irmão de João Evangelista. Tudo indica que Salomé era irmã de Maria, mãe de Jesus. Portanto, Jesus, Tiago e João talvez fossem primos e bons amigos de infância.
Os “Filhos do Trovão”, como eram chamados por Jesus, eram pescadores como o pai e estavam entre os primeiros dos 12 apóstolos escolhidos por Jesus. Tiago é chamado de “Maior” por ser mais velho que o outro apóstolo homônimo, filho de Alfeu, conhecido como “menor”.
Consta que, após a ressurreição de Cristo – atendendo ao pedido de seu Mestre “vai e predica a todas as gentes, desde o princípio até o fim do mundo” – Tiago se dirigiu à Hispânia – nome dado pelos romanos ao território que hoje chamamos de Península Ibérica – em 34 d.C.
Naquela época, a região da “Gallaecia” – atual Galícia – mais concretamente “Finisterrae” – literalmente o fim da terra – era considerada os confins da Terra. Acredita-se que foi em Iria Flávia, a cidade mais importante da região durante o período romano, situada a cerca de 20 km a sudoeste de Santiago de Compostela, que o apóstolo Tiago pregou pela primeira vez durante a sua evangelização neste território. Porém, sua pregação no continente europeu durou pouco e não alcançou um grande número de conversões ao cristianismo.
Ao voltar a Jerusalém, o apóstolo revelou-se em um dos principais evangelizadores da comunidade cristã, admirado por seu entusiasmo e pela sinceridade de suas palavras. Membro da Igreja Primitiva de Jerusalém, Tiago foi o primeiro bispo da cidade, que vivia um clima de grande inquietação religiosa na busca da erradicação do incipiente cristianismo. Os Apóstolos estavam proibidos de pregar aos judeus, mas ignorando qualquer limite imposto, ele se manteve fiel à missão catequizadora.
Cansado das infrações e da capacidade de persuasão de Tiago, no ano 44 da era cristã, Abiathar – sumo sacerdote de Israel – inflamou uma multidão contra ele de forma que o levassem a Herodes Agripa I – Rei da Judéia – cruel e obstinado perseguidor dos cristãos. Ele foi preso, açoitado e decapitado
A sentença foi executada durante as festas da Páscoa e transformou Tiago “o Maior” no primeiro Apóstolo a derramar seu sangue pela fé em Jesus Cristo.
Teodoro e Atanásio, seus discípulos – guiados por um anjo, em uma barca de pedra sem leme ou vela – levaram seu corpo e a sua cabeça de volta à Galícia.
Após sete dias de navegação, aportaram nas areias de Padrón. Subiram o rio Sar – hoje Ulla – até Iria Flavia onde amarraram a barca em uma coluna de pedra “El Pedrón” que se diz ser a mesma que está hoje sob o altar-mor da Igreja Paroquial de Santiago de Padrón.
El Pedrón é um marco miliário, ou seja, uma marcação de distância usada nos caminhos romanos e colocadas a cada mil passos ou uma milha romana (1.418 metros). Dedicado ao deus Netuno, conforme as inscrições na pedra, acredita-se que foi um pequeno menir – monumento pré-histórico de pedra, cravado verticalmente no solo – e posteriormente reaproveitado como altar.
Em seguida, ao procurarem um local apropriado para enterrar dignamente os restos do santo, seus discípulos entraram nos domínios de uma rica e influente dama pagã, conhecida como Rainha Lupa, e pediram-lhe permissão para sepultá-lo. Ela, ardilosamente, os aconselhou a pedir permissão ao governador romano, representante de César na região, que imediatamente os prendeu por defenderem a nova doutrina cristã.
Mas eles, milagrosamente, conseguiram fugir da prisão e da perseguição dos soldados romanos e voltaram à presença de Lupa. A fim de colocá-los à prova, a rainha lhes indicou o local – hoje conhecido como Pico Sacro – a 15 km da atual Santiago de Compostela, dizendo-lhes: “Ide aquele monte e buscai dois bois que atrelareis a este carro e levai vosso Amigo e vosso Mestre para sepultardes onde queirais!”. Lupa sabia que lá não havia bois, mas touros selvagens. Porém, assim que os discípulos fizeram o sinal da cruz, os animais ficaram mansos.
Ao ver o milagre, à rainha acabou se convertendo à fé cristã e permitindo que enterrassem o corpo de Tiago no Monte “Liberum Donum” ou Libredón. As relíquias foram colocadas na chamada “Arca Marmárica”, e sobre ela construíram um altar e uma pequena capela
Oito séculos mais tarde, neste mesmo local, se levantaria a catedral, centro espiritual em torno do qual se desenvolveu a esplêndida cidade de Santiago de Compostela.
Outras fontes de pesquisa também citam que, na Bíblia, é comumente referido sob o nome de Jacob ou Jacó, termo que passou ao latim como Iacobus e derivou em nomes como Iago, Tiago e Santiago (sanctus Iacobus). Tiago filho de Zebedeu ou Santiago Maior foi um dos primeiros discípulos a derramar o seu sangue e morrer por Jesus. Membro de uma família de pescadores, irmão de João Evangelista -ambos apelidados Boanerges (‘Filhos do Trovão’), pelos seus temperamentos impulsivos- e um dos três discípulos mais próximos de Jesus Cristo, o apóstolo Santiago não apenas esteve presente em dois dos momentos mais importantes da vida do Messias cristão – a transfiguração no monte Tabor e a oração no Jardim das Oliveiras -, senão que também formou parte do restrito grupo que foi testemunha do seu último milagre, a sua aparição já ressuscitado nas margens do mar de Tiberíades. Após a morte de Cristo, Santiago, apaixonado e impetuoso, formou parte do grupo inicial da Igreja primitiva de Jerusalém e, no seu labor evangelizador, adjudicou-se-lhe, segundo as tradições medievais, o território peninsular espanhol, concretamente a região do noroeste, conhecida então como Gallaecia. Algumas teorias apontam que o atual patrono de Espanha chegou às terras do norte pela desabitada costa de Portugal. Outras, no entanto, traçam o seu caminho pelo Vale do Ebro e pela via romana cantábrica e há inclusivamente as que asseguram que Santiago chegou à Península pela atual Cartagena, desde onde prosseguiu a sua viagem até à esquina ocidental do mapa.
Após recrutar os sete varões apostólicos, que foram ordenados bispos em Roma por São Pedro e receberam a missão de evangelizar na Hispania, o apóstolo Santiago regressou a Jerusalém, segundo os textos apócrifos, para, juntamente com os grandes discípulos de Jesus, acompanhar a Virgem no seu leito de morte. Ali foi torturado e decapitado no ano 42 por ordem de Herodes Agripa I, rei da Judeia. Os supostos testamentos relatam que, antes de morrer, Maria recebeu a visita de Jesus ressuscitado, a quem pediu passar os seus últimos dias rodeada dos apóstolos, que se encontravam dispersos por todo o mundo. O seu filho permite-lhe que seja ela mesma, através de aparições milagrosas, a avisar os discípulos e, desta forma, a Virgem apresentou-se sobre um pilar de Zaragoza perante o apóstolo Santiago e os sete varões, episódio hoje venerado na basílica de Nuestra Señora del Pilar.
Foram estes sete discípulos, relata a lenda, os que, após escaparem aproveitando a obscuridade da noite, transladaram o corpo do apóstolo Santiago numa barca até à Galiza, onde chegaram através do porto de Iria Flavia (atual Padrón). Os varões depositaram o corpo do seu mestre numa rocha – que foi cedendo e cedendo, até converter-se no Sarcófago Santo- para visitarem a rainha Lupa, que então dominava desde o seu castelo as terras onde agora se assenta Compostela, e solicitar-lhe à poderosa monarca pagã terras para sepultar Santiago. A rainha acusou os recém-chegados do pecado da soberba enviou-os à corte do vizinho rei Duyos, inimigo do cristianismo, que acabou por prendê-los. Segundo a tradição, um anjo – noutros relatos, um brilho luminoso e estrelado – libertou os sete homens do seu cativeiro e, durante a sua fuga, um novo milagre acabou com a vida dos soldados que os perseguiam ao cruzarem uma ponte. Mas este não foi o único contratempo que os varões enfrentaram. Os bois que a rainha lhe havia facilitado para guiarem o carro que transportaria o corpo de Santiago a Compostela resultaram ser touros selvagens que, no entanto, também milagrosamente, foram-se amansando por si sós ao longo do caminho. Lupa, atónita perante tais episódios, rendeu-se aos varões e converteu-se ao cristianismo, mandou derrubar todos os lugares de culto celta e cedeu o seu palácio particular para enterrar o Apóstolo. Hoje ergue-se no seu lugar a catedral de Santiago.
Não foi até oito séculos mais tarde, no ano 813, quando um ermitão chamado Paio alertou o bispo de Iria Flavia, Teodomiro, da estranha e potente luminosidade de uma estrela que observou no monte Libredón (daí o nome de Compostela, campus stellae, ‘Campo da Estrela’). Sob as ervas daninhas, ao pé de um carvalho, foi encontrado um altar com três monumentos funerários. Um deles guardava no seu interior um corpo degolado com a cabeça debaixo do braço. Ao seu lado, um letreiro rezava: «Aqui jaz Santiago, filho do Zebedeu e de Salomé». O religioso, por revelação divina, atribuiu os restos ósseos a Santiago, Teodoro e Atanásio, dois dos discípulos do Apóstolo compostelano, e informou do descobrimento o rei galaico-asturiano Afonso II o Casto, que, após visitar o lugar, nomeou o Apóstolo patrono do reino e mandou construir uma igreja em sua honra. Rapidamente se estendeu por toda Europa a notícia da existência do sepulcro santo galego e o apóstolo Santiago converteu-se no grande símbolo da Reconquista espanhola. O rei das Astúrias foi apenas o primeiro de toda a maré de peregrinos que vieram depois.
A autenticidade dos restos do apóstolo Santiago gerou, no entanto, muitos e acesos debates e protagonizou meticulosas investigações. A inverosímil trasladação – pela dificuldade que supõe – do corpo do discípulo de Jesus até solo galego é apenas uma das muitas lacunas de uma tradição que se move entre o rigor histórico e as lendas mágicas. Estudos arqueológicos demonstraram que Compostela era uma necrópole pré-cristã, mas jamais se efetuaram investigações científicas sobre os restos que guardam as paredes da Catedral, até ao ponto de alguns investigadores terem inclusivamente atribuído tais relíquias ósseas a Prisciliano de Ávila, o bispo hispano acusado de heresia.
No entanto, a história dos ossos do Apóstolo não acaba aqui. Uma vez descobertas e honradas com um templo cristão, as relíquias não pararam quietas muito tempo. Segundo a tradição oral, no século XVI tiveram que ser escondidas para evitar a profanação pelos piratas que ameaçaram a cidade compostelana após desembarcarem no porto da Corunha (maio de 1589). As escavações levadas a cabo em finais do século XIX, ao perder-se a pista dos restos de Santiago, revelaram a existência de um esconderijo – dentro da abside, atrás do altar principal, mas fora da edícula que haviam construído os discípulos – de 99 centímetros de comprimento e 30 de largura, onde se ocultaram, e se perderam, durante anos, os ossos do Apóstolo. Em 1884, o papa Leão XIII reconheceu oficialmente esta segunda descoberta.
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Os celtas e os iberos foram povos que habitaram a Península Ibérica atual Portugal e Espanha, e que tiveram interações entre si.
Celtas: tribos que habitaram a Península Ibérica, Ilhas Britânicas, Ásia Menor e outras regiões da Europa entre 1200 a.C. e 500 d.C. O termo “celta” foi estabelecido por gregos e romanos, pois os próprios celtas não o usavam. Tinham uma sociedade hierarquizada, e um dos grupos mais influentes eram os druidas, que assumiam funções jurídicas e religiosas nas tribos. Os celtas tinham religião com forte ligação com a natureza, acreditavam em elementos como a transmigração do corpo e realizavam sacrifícios de humanos e animais.
Iberos: povo que foi assimilado pelos celtas no século I a.C., formando o povo Celtiberos. Os Iberos foram parceiros comerciais dos Fenícios, que fundaram colonias comerciais no território dos Iberos, como Cádis, Eivíssia e Empúrias. Os Iberos foram os primeiros a entrar em contato com os gregos e outros povos que chegaram à região pelo Mediterrâneo.
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